segunda-feira, 28 de julho de 2008

Consumo de Cerveja Reduz Risco de infaro, diz Estudo....

Estudos divulgados revelam que o consumo moderado de cerveja previne doenças cardiovasculares, reduz o risco de infarto e melhora a resposta imunológica contra infecções e alergias.

Especialistas de vários países da Europa apresentaram os estudos mais recentes, que demonstram os benefícios do consumo da bebida para a saúde, durante o IV Simpósio sobre Saúde e Cerveja, em Bruxelas.

De acordo com o doutor Ramon Estruch, do serviço de medicina interna do Hospital Clínico de Barcelona, beber cerveja de forma moderada melhora o sistema cardiovascular e diminui o risco de complicações a ele relacionadas, como o infarto do miocárdio.

Segundo o médico, a dose recomendável não deve superar dois copos por dia, no caso de mulheres, e quatro, no caso de homens, salvo cervejas com maior teor alcoólico, onde a dose deve diminuir.

Contudo, a bebida não deve ser consumida diariamente, e deve ser ingerida acompanhada de comida.

Já um outro estudo indica que a cerveja tem uma substância, a prolactina, que possui propriedades antiinflamatórias, além de ajudar na luta contra alergias e a osteoporose.

Outros estudos apresentados no Simpósio sobre Saúde e Cerveja mostravam que as pessoas que bebem dois copos de cerveja ou de vinho possuem uma agilidade mental melhor do que os abstêmios, e que os consumidores moderados de cerveja são mais felizes, se suicidam menos e faltam menos ao trabalho.

Combustíveis do Futuro / Geração de Energia

O aquecimento global e o declínio das reservas de combustível fóssil, que contribuem para o efeito estufa, estão erodindo um dos pilares do desenvolvimento econômico - o consumo de energia. As necessidades energéticas de populações e economias em crescimento não podem mais ser supridas por um abastecimento incerto de petróleo.

Uma alternativa é a conversão da biomassa em combustível e outros produtos de importância. Estas possibilidades são fascinantes num mundo que sofre com o aquecimento global e que depende de fontes finitas de petróleo para suas necessidades energéticas.

O Hidrogênio é candidato a combustível do futuro

A geração de energia com o hidrogênio obtido a partir do etanol também, anuncia grandes perspectivas para o mercado brasileiro de combustíveis. Utilizar o etanol extraído da cana-de-açúcar e aproveitar a malha de distribuição já disponível para o álcool constitui um cenário economicamente animador, além de ambientalmente promissor porque há um ciclo completo de emissão e absorção de gás carbônico (CO2), um dos principais responsáveis pelo efeito-estufa.

Quando combinado com uma célula de combustível, o hidrogênio oferece uma produção de eletricidade silenciosa e de alta eficácia. Mais significativo é que se poderia abrir o caminho para uma energia sem emissões em toda parte, de casas até carros. Nenhuma tecnologia isolada oferece oportunidades tão amplas. A infra-estrutura inicial de hidrogênio exigiria de 20 a 30 anos de investimentos. Cada dólar gasto em hidrogênio nos poupará muitos mais quando começar a corrida final do petróleo.

O Brasil se encontra na vanguarda no que se refere às pesquisas que vão contribuir para o uso do hidrogênio como combustível e na geração de energia. “Em alguns anos, já teremos geradores de energia nas indústrias e nas próprias residências e carros movidos a hidrogênio circulando pelas ruas”, antecipa o professor Paulo Emílio de Miranda, coordenador do Laboratório de Hidrogênio da Coppe, cujo objetivo é viabilizar o uso do hidrogênio como combustível e como fonte de energia. Também, estão sendo desenvolvidas pilhas a combustível de óxido sólido, que são geradores de energia elétrica baseados no uso do hidrogênio, que é uma fonte de energia renovável, inesgotável e não poluente.

“A tendência é que surjam muitas empresas especializadas na comercialização e aproveitamento do

hidrogênio. “A Petrobras, por exemplo, já não mais se apresenta apenas como uma empresa de petróleo, mas de energia em geral”, acentua.

Biodiesel - Outro candidato ao posto de combustível do futuro

Este combustível, é explorado em toda a sua complexidade: desde sua potencialidade para tornar a matriz energética brasileira cada vez mais independente e auto-sustentável, até os benefícios sociais e ecológicos previstos pelos projetos de lei.

O Brasil pela sua extensão territorial e condições climáticas, é considerado um paraíso para a produção de biomassa para fins alimentares, químicos e energéticos. Os Estados do Norte e Nordeste estão à frente de projetos que prometem revolucionar a matriz energética do país, destacando-se na produção e pesquisa de biocombustíveis, principalmente o desafio do biodiesel. As pesquisas iniciadas em 1980, visam o aprimoramento da matéria-prima (que pode ser a mamona, babaçu, cotieira, indaiá, pinhão-manso, buriti, tingui,girassol, pupunha, dendê, algodão, piqui, amendoim e soja, entre outros).

O Piauí, deu o primeiro salto, em favor desse conbustível, instalando a primeira usina de biodiesel do país, inaugurada em agosto de 2005.

A elevação de valor do petróleo torna o biodiesel economicamente viável, e sua produção em escala geraria demanda pela matéria-prima, o que incentivaria a agricultura em estrutura familiar, criando assim empregos no campo e evitando o êxodo rural e a favelização das cidades. Economicamente sua produção, gera emprego e renda, constatados em algumas áreas. Estudos demonstraram que cada 1% de substituição de óleo diesel por biodiesel, pode gerar cerca de 45 mil empregos no campo com renda média anual de aproximadamente R$ 4.900,00 por emprego.

O projeto de produção de biodiesel, que consiste na busca de uma nova matriz energética, tem duas vertentes fundamentais: inclusão social e ecologia. Por ser um combustível renovável, oriundo de vegetais e não poluente, ao substituir o óleo diesel de origem fóssil, ele pode reduzir em 78% as emissões de gás carbônico, em 90% as emissões de fumaça e praticamente eliminar as emissões de óxido de enxofre na atmosfera.

Além de todas essas vantagens para o meio ambiente e a saúde dos seres vivos, o consumidor não precisará fazer quase nenhuma modificação no motor de veículos e ainda ganhará, pois o desgaste do motor será inferior ao provocado pelo diesel.

Essa é uma das alternativas brasileira para redução da importação de petróleo e da emissão de poluentes e gases de efeito estufa na atmosfera.